Arquivos BRICS - IRIP Instituto https://irip.org.br/tags/brics/ Instituto de Relações Internacionais do Paraná Thu, 13 Apr 2023 18:48:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://irip.org.br/wp-content/uploads/2021/03/cropped-logomarca-png-32x32.png Arquivos BRICS - IRIP Instituto https://irip.org.br/tags/brics/ 32 32 Dilma na China: o que é o Banco do Brics, agora presidido pela brasileira? https://irip.org.br/dilma-na-china-o-que-e-o-banco-do-brics-agora-presidido-pela-brasileira/ Thu, 13 Apr 2023 18:48:07 +0000 https://irip.org.br/?p=16491 O post Dilma na China: o que é o Banco do Brics, agora presidido pela brasileira? apareceu primeiro em IRIP Instituto.

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Criado em 2015, o New Development Bank (NDB), também conhecido como Banco do Brics, se transformou num colosso com mais de US$ 30 bilhões em empréstimos aprovados até 2021.

Instituído para ser uma alternativa às fontes tradicionais de financiamento, o banco anunciou em março a eleição da ex-presidente brasileira Dilma Rousseff (PT) como nova presidente da instituição.

Dilma assumiu o posto em 28 de março e deve receber um salário de aproximadamente R$ 290 mil mensais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (13/04/23) da cerimônia de posse de Dilma no NDB, que havia sido adiada devido aos problemas de saúde do presidente, que postergaram a ida dele à China.

O banco foi criado em 2015 pelos membros do grupo chamado Brics, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A criação do banco, porém, vinha sendo discutida desde, pelo menos, 2012, quando Dilma ainda era presidente do Brasil.

À época, os países eram conhecidos como economias emergentes e buscavam alternativas para o financiamento de projetos de infraestrutura fora do círculo considerado convencional composto por organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial.

O capital inicial do banco foi composto por aportes feitos pelos países-membros do banco. Sua sede fica na cidade chinesa de Xangai.

A partir de 2016, o banco começou um processo de ampliação de seus membros. Atualmente, além do Brics, também fazem parte da instituição os Emirados Árabes Unidos, Bangladesh e Egito. Também está em análise a adesão do Uruguai.

O organismo é comandado por um grupo de executivos indicados por cada um dos países-membros e a presidência vem sendo do tipo rotativa – ou seja, a cada período de cinco anos, um país indica um novo nome para comandar a instituição.

Dilma substitui outro brasileiro, o diplomata Marcos Troyjo, que havia sido indicado em 2020 pelo então ministro da Economia do Brasil Paulo Guedes. Seu mandato vai até 2025.

De acordo com os relatórios a investidores do banco, atualmente, o Banco do Brics soma um total de US$ 30 bilhões em financiamentos aprovados desde sua criação. Desse total, US$ 14,6 bilhões já foram desembolsados.

O Brasil já teve projetos aprovados no valor de US$ 5 bilhões. Entre eles há projetos como a expansão da rede de água e esgoto de Pernambuco, obras para mobilidade urbana em Sorocaba (SP) e melhorias no sistema de transportes urbanos de Curitiba.

China e Índia lideram o ranking de aprovações com US$ 7,4 bilhões e US$ 7 bilhões em projetos aprovados, respectivamente.

A principal área de atuação do banco é o financiamento de projetos voltados para obras de infraestrutura, saneamento, energia limpa e eficiência energética, infraestrutura digital e social.

Como Dilma chegou à presidência do banco?

A chegada de Dilma à presidência do Banco do Brics foi articulada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pela regra de rotatividade, a presidência do organismo deveria ficar com um indicado pelo Brasil até 2025, mas como Troyjo havia sido um nome apontado pelo governo anterior, o consenso foi de que Lula poderia indicar um novo nome.

Marcos Troyjo anunciou, no início de março, que renunciaria ao cargo, abrindo caminho para que Dilma pudesse ser indicada à presidência.

Na eleição que definiu Dilma como nova presidente do banco, não houve nenhuma outra candidatura.

O futuro político vinha sendo debatido por ela e outros membros do entorno de Lula desde que o petista venceu as eleições.

Houve especulações de que ela poderia assumir alguma embaixada, mas havia o temor de que se eu nome pudesse enfrentar resistências durante a sabatina e a votação no Senado necessárias para chancelar a indicação presidencial.

Em entrevista à CNN Brasil, em fevereiro deste ano, Lula defendeu abertamente a ida de Dilma para o comando do banco.

“Se ela for presidente do banco dos Brics, será uma coisa maravilhosa para os Brics, sabe, será uma coisa maravilhosa para o Brasil”, disse.

A oposição ao governo, porém, criticou a indicação.

O ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), senador Ciro Nogueira (PP-PI), questionou, em suas redes sociais, o nome da ex-presidente.

“Você entregaria um banco para a Dilma administrar? Ainda mais se fosse do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul? Às vésperas de embarcar para os EUA, só podem estar declarando guerra aos Brics. Dilma lá quintuplica a meta…”, disse em uma postagem no Twitter.

Dilma Rousseff foi ministra nos dois primeiros governos do presidente Lula. Em 2010, com o apoio do petista, ela foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil. Em 2014, ela foi reeleita, vencendo o então senador Aécio Neves (PSDB).

Dois anos depois, em 2016, pressionada por uma crise econômica e pelas investigações da Operação Lava Jato, Dilma foi afastada da presidência durante o um processo de impeachment. Ela foi a segunda presidente da República no Brasil afastada por impeachment. O primeiro foi o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB).

Foto: EFE, O presidente da Rússia, Vladimir Putin, o primeiro-ministro de Índia, Narendra Modi, a então presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o presidente da China, Xi Jinping, e o então presidente da África do Sul, Jacob Zuma assinam acordos de cooperação em cúpula do Brics, em 2015.

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DIRETOR-GERAL DE ITAIPU RECEBE VISITA DO EMBAIXADOR DA ÍNDIA https://irip.org.br/diretor-geral-de-itaipu-recebe-visita-do-embaixador-da-india/ Mon, 03 Apr 2023 16:00:19 +0000 https://irip.org.br/?p=16467 O post DIRETOR-GERAL DE ITAIPU RECEBE VISITA DO EMBAIXADOR DA ÍNDIA apareceu primeiro em IRIP Instituto.

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Na tarde da quinta-feira (30/03/23), o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, recebeu o embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, para uma visita de cortesia e diálogo a respeito de energias renováveis e outros temas de interesse aos dois países e à Binacional.

A Índia será sede, em julho deste ano, na cidade de Goa, da Reunião da Clean Energy Ministerial (CEM) e da Mission Innovation (MI), dois importantes fóruns internacionais voltados para a promoção da transição energética, em especial de políticas e investimentos em soluções inovadoras e de baixo carbono para o setor de energia. A Itaipu terá uma representação no evento e vai sediar o encontro em 2024.
O embaixador elogiou as políticas do Brasil para manutenção da sua matriz energética. Segundo ele, o país é um exemplo para o mundo no que se refere à produção de energias limpas de fontes seguras e renováveis, algo que interessa aos indianos. E reforçou a importância da Itaipu nesse contexto.
Enio Verri lembrou que as relações diplomáticas e parcerias são fundamentais para o crescimento de países em desenvolvimento, principalmente em campos como economia, infraestrutura e transferência de tecnologias. Para o diretor-geral, é preciso aumentar as relações entre Brasil e Índia porque ambos têm muito a acrescentar um ao outro, e colocou a Itaipu à disposição dentro do campo de produção de energia hidrelétrica.
O encontro teve também a participação do diretor de Assuntos Internacionais de Foz do Iguaçu, Jihad Ahmad Abu Ali, e do assessor Comercial da Embaixada da Índia no Brasil, Igor Magri de Queiroz.
Foto: Rafa Kondlatsch / Itaipu Binacional.

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Prefeito de Curitiba participa de ato pela paz na Ucrânia https://irip.org.br/prefeito-de-curitiba-participa-de-ato-pela-paz-na-ucrania/ Sat, 25 Feb 2023 09:24:06 +0000 https://irip.org.br/?p=16357 O post Prefeito de Curitiba participa de ato pela paz na Ucrânia apareceu primeiro em IRIP Instituto.

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A comunidade ucraniana de Curitiba se reuniu no Memorial Ucraniano do Parque Tingui, nesta sexta-feira (24/02/23), em um ato pela paz entre a Rússia e a Ucrânia.

A ação contou com a presença do prefeito Rafael Greca e foi realizada pelas igrejas ucranianas de Curitiba, sociedades de cultura ucraniana (Subras e Clube Poltava) e Representação Central Ucraniano-Brasileira (RCUB).

Os participantes vestiam as típicas camisas bordadas, camisetas com dizeres ucranianos e levaram bandeiras e velas.

“Mais um vez estamos nos reunindo aqui no Parque Tingui, em frente à Igreja de São Miguel Arcanjo, suplicando paz para a Ucrânia. Esperamos que esta guerra, que já dura um ano, chegue ao fim com a ajuda de todas as nações, incluindo o Brasil que vem fazendo sua parte. Afirmamos nossa solidariedade e pedimos pela paz”, disse o prefeito, antes das orações.

O Paraná concentra a maior parte da imigração ucraniana no Brasil, com destaque para Prudentópolis, que recebeu muitas famílias no século 19. São cerca de 400 mil imigrantes e descendentes em todo estado, 55 mil deles na capital.

A descendente de ucranianos Tania Maria Lezan Popadiuk, acompanhada de sua filha Gabriela, estava emocionada e pediu que a guerra termine logo.

“Viemos aqui para rezar pela paz. Esta guerra não tem o menor sentido e nossos irmãos ucranianos estão sofrendo muito. Nossos antepassados já saíram de sua terra natal por causa de guerra e agora as coisas se repetem”, disse Tania.

Presenças

Estiveram presentes o presidente da Representação Central Ucraniano-Brasileira, Vitorio Sorotiuk; a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina Castro; a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Tatiana Turra; o coordenador da Assessoria de Relações Internacionais da Prefeitura de Curitiba, Rodolpho Zanin Feijó; a deputada estadual Marcia Huculak; Carlos Valdir Henze Junior, representante do Clube Cultural Ucraniano Poltava; Felipe Oresten da Sociedade Ucraniana do Brasil; o cônsul da Ucrânia em Curitiba, Mariano Czaikowski; Marta Olkowska, cônsul da Polônia; o cônsul do Reino Unido, Adam Patterson; o coordenador de desenvolvimento empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt; o arcebispo da igreja Ortodoxa Ucraniana, dom Jeremias Ferens; o arcebispo da Igreja Greco-Católica, dom Volodemer Koubetch; e a diretora do Grupo Folclórico Barvinok, Solange Melnyk Oresten.

Fotos: Daniel Castellano / SMCS

Fonte: Prefeitura Municipal de Curitiba, 24/02/23 

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Governo prorroga concessão de visto para refugiados ucranianos https://irip.org.br/governo-prorroga-concessao-de-visto-para-refugiados-ucranianos/ Tue, 30 Aug 2022 15:07:54 +0000 https://irip.org.br/?p=15879 O post Governo prorroga concessão de visto para refugiados ucranianos apareceu primeiro em IRIP Instituto.

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Nova medida vale até 3 de março de 2023

O governo federal prorrogou a concessão de visto temporário e autorização de residência aos ucranianos que deixaram o país europeu por causa da guerra. A portaria interministerial, assinada pelos ministros da Justiça, Anderson Torres, e das Relações Exteriores, Carlos França, foi publicada hoje (30) no Diário Oficial da União.

A portaria anterior, que autorizou a acolhida humanitária dos ucranianos, é de março deste ano e perderia a validade amanhã (31). Com a nova medida, os pedidos de visto e residência podem ser feitos até 3 de março de 2023.

O visto temporário beneficia aos nascidos na Ucrânia e aos apátridas afetados ou deslocados pela situação de conflito armado na Ucrânia, país que foi invadido pela Rússia em fevereiro. De acordo com a portaria, essa providência não inviabiliza outras medidas que possam ser tomadas pelo governo federal em benefício dessas pessoas.

O visto terá validade de 180 dias. Com ele, os ucranianos que chegam ao Brasil fugidos da guerra podem solicitar uma autorização de residência que vale por dois anos. Caso um cidadão ucraniano já esteja no Brasil, independente da guerra que se desenrola em sua terra natal, e queira pedir autorização de residência, também poderá fazê-lo. O prazo previsto também é de dois anos.

Após sua chegada ao Brasil, o refugiado tem 90 dias para iniciar o processo de reconhecimento da condição de apátrida junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do sistema SisApatridia.

A solicitação do visto depende da apresentação de documento de viagem válido, formulário de solicitação de visto preenchido, comprovante de meio de transporte de entrada no território brasileiro e atestado de antecedentes criminais. Esse último deverá ser expedido na Ucrânia. Caso não seja possível, deve ser feita uma declaração de ausência de antecedentes criminais em qualquer país.

Já o pedido de autorização de residência deve ser feito à Polícia Federal, também em um prazo de até 90 dias após o ingresso do refugiado no Brasil. Para isso devem ser apresentados o documento de viagem, ainda que a data de validade esteja expirada, a certidão de nascimento ou de casamento, ou certidão consular e a declaração de ausência de antecedentes criminais no Brasil e no exterior, nos últimos cinco anos anteriores à data de requerimento de autorização de residência.

Antes do fim do prazo de dois anos de residência temporária, o imigrante poderá requerer à Polícia Federal autorização de residência com prazo de validade indeterminado. Nesse caso, ele deve renunciar à condição de refugiado. Também é requisito que não tenha se ausentado do Brasil por período superior a 90 dias a cada ano migratório, que tenha entrado e saído do território nacional exclusivamente pelo controle migratório brasileiro, que não apresente registros criminais no Brasil e no exterior e que comprove meios de subsistência.

O governo brasileiro garante aos refugiados o livre acesso ao trabalho no Brasil.

Edição: Valéria Aguiar

Reportagem: Andreia Verdélio, Agência Brasil – Brasília

Foto: Reuters/Bernardette Szabo/Direitos Reservados

Fonte: Agência Brasil, 30/08/22

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Europa poderá voltar a queimar carvão mineral para substituir gás russo https://irip.org.br/europa-podera-voltar-a-queimar-carvao-mineral-para-substituir-gas-russo/ Tue, 21 Jun 2022 13:09:44 +0000 https://irip.org.br/?p=15780 O post Europa poderá voltar a queimar carvão mineral para substituir gás russo apareceu primeiro em IRIP Instituto.

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FRANKFURT/MILÃO, 20/06/22 (Reuters) – Os maiores importadores europeus de gás russo correram para encontrar alternativas para o fornecimento de combustíveis na 2ª-feira (dia 20/06/22), e poderão queimar mais carvão mineral para lidarem com a redução do fluxo de fornecimento de gás da Rússia, que gerou uma ameaça de crise energética para o inverno europeu, caso não haja reabastecimento.

A Alemanha, Itália, Áustria e os Países Baixos todos já sinalizaram que usinas movidas a carvão mineral poderiam ajudar o velho continente a atravessar a crise que levou à disparada de preços de gás, agravada pelo desafio de combate inflacionário que as autoridades governamentais desses países enfrentam.

O governo holandês disse na 2ª-feira que removeria uma cobertura sobre a produção em usinas movidas a carvão mineral e que ativaria a primeira fase de um plano de crise energética.

A Dinamarca também deu o primeiro passo em um plano de gás emergencial devido à incerteza no fornecimento russo.

A Itália se aproximou de declarar um estado de alerta energético após a empresa petrolífera italiana Eni (ENI.MI) dizer que foi informada pela russa Gazprom (GAZP.MM) que apenas receberia parte de sua demanda por fornecimento de gás na 2ª-feira.

A Alemanha, que também tem enfrentado uma redução nos fluxos de fornecimento da Rússia, anunciou que o seu plano mais recente é o de incentivar os níveis de armazenagem de gás e disse que reativaria usinas movidas a carvão mineral que tinham sido desativadas.

“Isto é doloroso, mas é uma pura necessidade nesta situação para reduzir consume de gás,” disse o Ministro da Economia Robert Habeck, um membro do partido Verde que tem defendido uma saída mais acelerada do carvão mineral, que produz mais gases de efeito estufa.

“Mas se não o fizermos, então corremos o risco de as instalações de armazenagens não serem suficientes para o final do ano, rumo ao inverno. E, então, estamos sendo chantageados em nível político,” disse ele.

Na 2a-feira, a Rússia repetiu o seu criticismo anterior de que a Europa apenas tinha a si própria para culpar após o Oeste impor sanções em resposta à invasão russa da Ucrânia, país na rota de trânsito do gás para a Europa, bem como um dos principais exportadores de trigo.

Foto e fonte: Reuters, 20/06/22

Leia também:Hidrogênio verde é o melhor substituto para petróleo e carvão, diz Embaixador do Brasil

Seleção de notícias e tradução livre: Adriano Greco da Fonseca

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